terça-feira, 10 de agosto de 2021

 



Por Bianka Fernandes Bergh, Livia de Sousa Ferreira, Larissa Jastrow, Carolina Munchow Marquardt, Luísa Hilário, Lohainy Uhlig Ferreira Lima e Sarah Cristina Schulz Campos da turma do 8º M01.


VACINAS COVID


Normalmente, muitos candidatos à vacina serão avaliados antes que qualquer um seja considerado seguro e eficaz. Por exemplo, de todas as que são estudadas em laboratório e animais de laboratório, cerca de 7 em cada 100 serão consideradas boas o suficiente para passar para testes clínicos, apenas uma em cada cinco é bem-sucedida. Ter muitas vacinas diferentes em desenvolvimento aumenta as chances de que haverá uma ou mais vacinas bem-sucedidas que se mostrarão seguras e eficazes para as populações.


TECNOLOGIAS DE FABRICAÇÃO DAS VACINAS


VACINA DE VÍRUS: Pode utilizar o vírus enfraquecido ou inativado, o vírus passa por processos até que adquira mutações que façam ele ficar com menos chances de causar doenças.

VACINA DE VETORES VIRAIS: Utilizam vírus como o sarampo ou adenovírus que é modificado para produzir proteínas do Coronavírus, eles são enfraquecidos e não podem causar doenças.

VACINAS DE ÁCIDO NUCLEICO: É utilizado a informação genética de DNA ou RNA viral, elas possuem apenas o material genético, e não o vírus, mas ainda não possui eficácia aprovada.

VACINAS A BASE DE PROTEÍNA: Proteínas do Coronavírus são injetadas diretamente no corpo, outra forma consiste em usar partículas semelhantes ao vírus, elas não são capazes de causar infecção, pois não possuem material genético do vírus.

A vacinação teve início no Espirito Santo em janeiro, com as vacinas aprovadas pela ANVISA, são elas: CoronaVac, Oxford, Pfiser e recentemente a Janssen. Abaixo estão as características de cada vacina aprovadas atualmente:

CORONAVAC: O laboratório responsável pela fabricação da vacina é o SinoVac, sua eficácia geral é de 50,39%. A temperatura de armazenamento é 2ºC a 8ºC e deve ser protegida da luz, sua validade é de 12 meses a partir da data de fabricação. São aplicadas 2 doses de 0,5 ml e o intervalo que é preciso fazer entre elas é de 2 a 4 semanas. Usa um vírus inativo do novo Coronavírus, e foi aprovada em 22 países. As reações que essa vacina pode causar são: dores no local da aplicação, cansaço, febre, dor no corpo, diarreia, náusea e dor de cabeça.

VACINA DE OXFORD: O laboratório responsável pela fabricação é o Aztrazeneca, sua eficácia geral é de 70,42%. É feita de base de adenovírus do tipo que acomete chimpanzés, e foi aprovada em 91 países. A temperatura de armazenamento é de 2ºC a 8ºC e deve ser protegida da luz, sua validade é de 6 meses a partir da data de fabricação. São aplicadas 2 doses de 0,5 ml e o intervalo entre as doses são de 4 a 12 semanas. A sua fabricação é no Reino Unido e Brasil. As reações que essa vacina pode causar são de vermelhidão, inchaço ou dor ao redor do local da injeção, fadiga, febre, dor de cabeça e dores nos membros, tontura, vômito, etc...

VACINA DA PFIZER: A vacina Pfizer, é baseada no RNA mensageiro, ou MRNA, que ajuda o organismo a gerar a imunidade contra o Coronavírus. O imunizante da Pfizer precisa ser aplicado em duas doses, com intervalo de 3 meses entre elas. Ela representa 95% de eficácia, e precisa ser estocada a 75ºC. As reações mais comuns após a aplicação da vacina, são dor de cabeça, fadiga e febre, além de dor no local da aplicação. No início de maio, o FDA americano autorizou o uso da vacina em adolescentes de 12 a 15 anos

VACINA JANSSEN: Assim como os demais imunizantes (Coronavac, AstraZeneca/Oxford e Comirnaty/Pfizer), a vacina da Janssen foi aprovada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e, portanto, apresenta resultados garantidos quanto a sua eficácia na imunização contra a COVID-19, sem oferecer riscos à saúde pela sua comprovada segurança em sua aplicação.







Imagens: reprodução/internet















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