Por André Francisco Marques, Davi Ótavio Walkers, Emanuelly Pansini Becker e Dalet Ana Berger de Freitas da turma do 8º M02.
COM
DESEMPREGO E CORTES, A POBREZA E A FOME SÃO NOVAMENTE PREOCUPAÇÕES CENTRAIS.
A pobreza e a fome podem
parecer problemas antigos e de outro mundo, mas ainda é motivo digno de muita
preocupação no Brasil.
“A fome está à espreita”,
afirma Elisabetta Recine, professora do Departamento de Nutrição da
Universidade de Brasília (Unb) e presidenta do Conselho Nacional de Segurança
Alimentar e Nutricional (Consea) órgão que têm integrantes da sociedade civil e
do governo federal e serve de assessoria á Presidência da República.
De acordo com o IBGE 14,7 milhões de desempregados foram registrados no primeiro trimestre de 2021. E, com o aumento da pobreza cresce também o número de pessoas que vivem em situação de miséria, pois a pobreza e a fome andam lado a lado. Não há um índice oficial no Brasil para medir a escala de miséria. O Banco Mundial considera pobres no país aquele que recebe R$ 387,07 mensais e, extremamente pobre aquele que recebe R$ 133,72 por mês.
“No atual cenário, as pessoas
têm menos acesso à renda porque têm menos empregos ou têm empregos precarizados,
devido à reforma trabalhista”, afirma a economista Nathalie Beghin,
coordenadora da Assessoria política do Instituto de Estudos Socioeconômicos
(Inesc).
“Se você tem uma diminuição
expressiva da renda, você não compra alimentos”, acrescenta. “Em geral, as
pessoas sacrificam a alimentação para outras despesas, como aluguel e
transporte. Não há renda nem para se alimentar. O cidadão precisa pagar outras
contas e vai deixando um mínimo para gastar com a alimentação. ”
O diretor-geral da Organização
das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), José Graziano da
Silva, declarou que a crise econômica poderia levar o país de volta ao Mapa da
Fome, pois 5% ou mais da população insere uma quantidade de calorias menor do
que se é recomendado.
“A fome tem elementos que são
estruturais e históricos na nossa sociedade. O enfrentamento que a questão teve
foi importante, mas ela ainda não se desenraizou a ponto de acontecer uma crise
econômica e essa ameaça não voltar”, afirma a presidenta do Consea.
Um Programa pelo Governo
Federal - Bolsa Família oferece uma média atual aos beneficiados no valor de 192,00
reais, o que decide para muita gente se vai comer ou não.
Segundo o Ministério da Saúde, em 2016, 139.764 crianças com idade menor que 5 anos estavam com peso baixo para suas idades, e 59.116 tinham o peso muito abaixo para a mesma faixa etária. Em 2015 perante a Assembleia Geral da ONU, o país assinou o documento “Transformando Nosso Mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”. Neste documento o Brasil prometeu acabar com todas as formas de desnutrição nas crianças menores de 5 anos, e atender as necessidades nutricionais de meninas adolescentes, mulheres grávidas, lactantes e pessoas idosas.
Retirado em:https://www.ibge.gov.br/indicadores#desemprego https://ojoioeotrigo.com.br/2018/09/com-desemprego-e-cortes-fome-e-pobreza-voltam-ser-preocupacao-central/
Foto: reprodução /
internet
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